O sinal de sincronismo chega do TK-85 na forma de um pulso positivo, e é invertido por IC1A, aparecendo com um pulso negativo no no pino 3.
Quando o pulso de sincronismo começa, o pino 3 cai a zero, e descarrega o capacitor C2 (na realidade a tensão no capacitor cai para Vf+Vol, onde Vf=Tensão direta do diodo e Vol=tensão de saída do CI em nível baixo.
Ao final do pulso de sincronismo o capacitor C2 começa a se carregar através do resistor R1 e também através do pino 5 do IC1, pois as portas TTL usualmente fornecem corrente a um a carga conectada entre a entrada e o GND.
Durante a carta, enquanto a tensão sobre o capacitor C2 é menor do que Vih, a porta IC1B 'enxerga' um nível '0' em sua entrada, e mantém a saída em nível 1.
Assim que a tensão sobre C2 excede o valor de Vih a porta enxerga esta entrada como um nível '1' e a sua saída passa a ser igual ao inverso do sinal em sua outra entrada (no caso o vídeo).
Do texto acima pode-se perceber que 2 parâmetros do CI influenciam diretamente a temporização
- Vih
- Corrente suprida pelo pino de entrada
Ambos os parâmetros são diferentes para as várias tecnologias com que estes CIs TTL são fabricados (LS, HC, HCT, etc)
Isso implica que a rede RC deve ser diferente para as várias famílias de chips. Assim, mantendo-se o valor de C2 fixo, é necessário alterar o resistor R1 de acordo com a tecnologia usada, para manter o tempo total do intervalo de sincronismo horizontal dentro do padrão NTSC, que é de 10.8us
Eis os valores já experimentados.
74HC00: R1=1k2 t=10,3us
74HCT00: R1=2k2 t=10,2us
7400: R1=10K t=10,8us
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